Uso de ferramentas em casa exige cuidados
Quebrar a fechadura de casa, colocar um quadro na parede. Isso pode ser resolvido com ferramentas domésticas
Quem não tem uma caixa de ferramentas em casa, tem pelo menos uma ou outra peça avulsa. Mesmo que nunca tenham sido utilizados, o alicate, a chave de fenda, o grafite em pó ou o martelo estão lá, para qualquer emergência. Independente da necessidade, importante é saber manusear os equipamentos com segurança para não correr qualquer tipo de risco ou, ao invés de consertar um problema, criar outro ainda pior.
De acordo com o engenheiro civil Sidcley Moreira, as caixas de ferramenta são úteis para pequenas atividades, principalmente as domésticas. “O que precisa de um pouco mais de segurança e cuidado são os equipamentos com corrente elétrica, como as furadeiras e as serras elétricas”, ressalta.
Contudo, como explica o engenheiro, há furadeiras que funcionam à base de bateria e não necessitam ser ligadas na tomada. Além disso, outra garantia destacada por Sidcley Moreira é que os produtos são aferidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), inclusive os importados.
Em lojas do Centro ou de outros bairros, em boxes do Mercado São Sebastião, da Feira de Messejana ou mesmo em camelôs, a oferta de ferramentas domésticas tem preços e objetos variados. Jogos com chaves de fenda (a partir de R$ 2,99), martelos (R$ 5,00 em diante), chaves de precisão para relógios e óculos (R$ 2,50), grafite em pó (R$ 1,00) e alicates (R$ a partir de R$ 6,20) são os mais vendidos em loja da Rua 24 de Maio, esquina com Castro e Silva. Furadeiras por R$ 100,00 em média e serra para madeira por R$ 140,00 também são bem procuradas, segundo o vendedor Aterson Gonçalves. “É bom ter o básico em casa, porque se quebrar algo a pessoa resolve logo”, diz.
Na opinião do chefe de segurança Edson Gomes, cujo carro pifou na chuva de ontem, é importante não só ter em casa esses equipamentos, mas saber manuseá-los. “Por precaução e economia, é bom a gente saber usar alicates, chaves de fenda. Já consertei torneira, ajeitei fechadura e hoje estou olhando o carro. Se não economizamos na mão de obra, pelo menos ficamos sabendo o que está acontecendo”, justifica.